O dólar comercial fechou o dia sendo cotado a R$ 5,623, com uma alta de R$ 0,067 (+1,2%). Durante toda a sessão, a cotação da moeda norte-americana operou em alta, mas disparou após a abertura dos mercados dos Estados Unidos, atingindo R$ 5,66 no pico do dia. Nas últimas quatro sessões, o dólar acumulou um aumento de 2,63% e no ano de 2024, a valorização já chega a 15,87%.
No campo das ações, o índice Ibovespa da B3 encerrou o dia em 136.041 pontos, sofrendo uma queda de 0,95%. Após ter ultrapassado os 137 mil pontos pela primeira vez recentemente, os investidores optaram por realizar lucros e vender ações para garantir ganhos.
A divulgação de dados econômicos positivos nos Estados Unidos contribuíram para o fortalecimento do dólar em nível global. O crescimento de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano no segundo trimestre, acima do esperado, e a leve queda nos pedidos de auxílio-desemprego na semana passada, ajudaram a impulsionar a moeda.
Mesmo com o cenário econômico norte-americano mais aquecido, os investidores continuam a monitorar a indicação de Gabriel Galípolo para presidir o Banco Central do Brasil a partir do próximo ano. Além disso, as expectativas em relação ao projeto do Orçamento de 2025, que deve ser enviado ao Congresso até sábado, também influenciaram o mercado.
A formação da taxa Ptax, que serve de referência para o governo, também impactou no aumento do dólar, uma vez que essa taxa determina a conversão das reservas internacionais e parte da dívida pública brasileira atrelada à moeda estrangeira.
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