Durante uma reunião da Comissão Intergestores Tripartite em Brasília, Venâncio ressaltou que, felizmente, tem sido observada uma redução no número de casos nas últimas semanas. Atualmente, o coeficiente de incidência da chikungunya no Brasil é de 125,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Os dados mostram que a maioria das infecções ocorreu entre mulheres, com as pessoas pardas representando a maior parte dos casos (66,7%), seguidas por brancos (24,4%), pretos (7%), amarelos (1,5%) e indígenas (0,2%). As faixas etárias mais afetadas pela doença incluem os grupos de 20 a 29 anos, 40 a 49 anos, 30 a 39 anos e 50 a 59 anos.
O estado de Minas Gerais é o mais afetado pela chinkungunya, com 159.844 casos. Em seguida estão Mato Grosso (19.018), Bahia (15.508), Espírito Santo (13.058) e São Paulo (10.667). Por outro lado, Roraima (36), Amazonas (102), Rondônia (224), Acre (264) e Amapá (322) são as unidades federativas com menos infecções.
É importante ressaltar que o vírus da chikungunya é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também é vetor da dengue, zika e febre amarela. Com essas informações, a saúde pública no Brasil precisa se manter vigilante e implementar medidas eficazes para controlar a propagação dessa doença.