A Emoção como uma Conduta Mágica: A Profunda Análise de Jean-Paul Sartre sobre o Mundo Emocional e a Relação com a Consciência.






Emoção, uma conduta mágica

Inteligência Emocional: Apreciando a Emoção como uma Arte

Nos tempos atuais, a inteligência emocional ganhou destaque e vem sendo amplamente discutida por influenciadores e coaches, especialmente nas redes sociais, que tentam se apropriar desse tema crucial da psicologia. Contudo, ao lidar com as emoções, é essencial perceber a diferença entre aqueles que visam apenas o lucro e o sucesso e os verdadeiros pensadores que se dedicam ao conhecimento puro das emoções.

Abordar o assunto da emoção requer desviar-se do senso comum e buscar compreendê-la em sua essência, deixando de lado conceitos pré-estabelecidos. É fundamental questionar: o que realmente é a emoção? Nessa jornada, filósofos como Jean-Paul Sartre desenvolveram conceitos inovadores, desvinculando a emoção de explicações puramente fisiológicas.

Diferentemente da visão tradicional que via a emoção como uma desordem do sistema nervoso, Sartre propôs que a emoção é, na verdade, uma forma de consciência. Ao se emocionar, o sujeito não reage diretamente aos objetos, mas sim à relação sujeito-objeto, onde a consciência desempenha um papel essencial.

Ao refletir sobre a consciência emocional, Sartre distinguiu entre a consciência irrefletida, marcada pela subjetividade e reatividade ao mundo, e a consciência refletida, que organiza os afetos de forma a transcender e perceber-se no mundo de maneira mais livre e consciente.

Por meio dessa abordagem, a emoção é vista como uma forma de interpretar e transformar o mundo, possibilitando ao sujeito agir de forma mais consciente e significativa em relação à sua realidade.

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