O governador Cláudio Castro (PL) confirmou em coletiva nesta quarta-feira (28), que o Rio de Janeiro formalizou o pedido de transferência de 13 chefes do tráfico de drogas, que estão atualmente presos no estado, para unidades prisionais federais.
Em seu pronunciamento, Castro destacou que as autoridades de segurança do Rio já categorizaram as atividades dos traficantes e que um dos processos já está em tramitação judicial.
“As vagas em unidades federais foram cedidas pelo Ministério da Justiça e agora aguardamos autorização do poder judiciário local, principalmente da Vara de Execuções Penais, para efetuar a transferência desses presos”, declarou o governador.
O governador ainda antecipou que em um segundo momento, novos pedidos de transferências serão enviados ao governo federal, totalizando um pedido para a transferência de 30 líderes de organizações criminosas que atuam no Rio de Janeiro, a maioria ligada ao Comando Vermelho.
Governo premia policiais por apreensão de fuzis
Em uma cerimônia realizada no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) nesta quarta-feira, o governador concedeu uma premiação no valor de R$ 2,5 milhões a policiais civis e militares que participaram da apreensão de 500 fuzis nos últimos 10 meses. A premiação é fruto de um decreto assinado por Castro em agosto de 2023, que estabelece o pagamento de um bônus de R$ 5 mil para cada fuzil retirado de circulação no estado.
O secretário de Polícia Militar, Coronel PM Marcelo de Menezes Nogueira, enfatizou que a maior parte dos fuzis (438) foram apreendidos por policiais militares em comunidades que serviam como bases para ações criminosas, como homicídios, roubos de veículos, roubos de cargas e extorsões.
De acordo com dados da Polícia Militar, mais de 90% dos fuzis apreendidos são de fabricação estrangeira, destacando a importância da cooperação entre as forças de segurança no combate ao tráfico internacional de armas.
O governador Castro ressaltou a necessidade de atuação conjunta das forças federais para impedir a entrada dessas armas no país, reforçando que a responsabilidade não recai apenas sobre as forças estaduais, mas também sobre as forças federais.
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