Regime militar em Mianmar bloqueia redes sociais em meio a pressão da ONU, enquanto Brasil exige representação legal das empresas.




Artigo sobre restrição de redes sociais em países

Restrição de redes sociais em países ao redor do mundo

No cenário político atual, a restrição de redes sociais em diversos países tem sido uma realidade cada vez mais comum. Em Myanmar, o país asiático enfrentou um golpe em 2021, o que resultou em um bloqueio das redes sociais. De acordo com a Agência de Direitos Humanos da ONU, as autoridades locais estavam pressionando as empresas de tecnologia a ceder informações sobre a população local.

Já no Turcomenistão, outra nação asiática, a situação é igualmente preocupante. O governo mantém um controle rigoroso da internet, limitando o acesso dos cidadãos apenas a fontes estatais de informação. A liberdade de expressão na rede web é amplamente restringida pelas autoridades governamentais.

Além desses exemplos, a Nigéria também enfrentou um momento de bloqueio das redes sociais em 2021. Após um desentendimento entre o presidente nigeriano Muhammadu Buhari e o Twitter, a plataforma decidiu remover uma publicação do líder político. Após meses de negociação, o governo decidiu suspender a proibição e restabelecer o acesso à rede social.

Vale ressaltar que as motivações para a saída das redes sociais nos países mencionados diferem de um eventual banimento no Brasil. Por aqui, a Suprema Corte exige que as empresas tenham uma representação jurídica no país, como medida obrigatória para atuar no mercado nacional.

Em um comunicado divulgado recentemente, a empresa X revelou que o ministro brasileiro ameaçou seu representante legal com prisão caso a empresa não cumprisse “ordens de censura”. Até o momento, o STF não se pronunciou sobre o caso.

O X, uma das redes sociais mais populares do mundo, continua operando normalmente no Brasil, pelo menos por enquanto. Fundada em 2006 nos Estados Unidos, a plataforma foi adquirida pelo bilionário Elon Musk em 2022, em uma transação que envolveu cerca de US$ 44 bilhões.


Sair da versão mobile