Ministro de Minas e Energia defende acordo de indenização da Vale

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reiterou sua defesa para que a Vale chegue a um acordo de indenização pelos impactos do rompimento da barragem de Mariana (MG). Em declarações recentes, Silveira pediu sensibilidade humana ao novo presidente da companhia, Gustavo Pimenta, para que a questão seja resolvida rapidamente.

A escolha de Pimenta como presidente da Vale foi resultado de uma análise de uma lista de 15 nomes feita pela consultoria internacional Russell Reynolds, contratada pela empresa para auxiliar no processo de sucessão. O processo, que contou com pressões políticas, encerrou uma fase conturbada para a companhia.

Em relação à estrutura da Vale, Silveira elogiou a transparência na escolha do novo presidente, mas criticou a falta de um acionista majoritário que comande os processos decisórios da empresa.

O ministro destacou a importância de resolver o acordo de Mariana, um acidente que teve impactos diversos e irreparáveis. Ele ressaltou que a companhia deve cumprir seus compromissos no Brasil e defendeu a necessidade de investimentos no processamento de minérios no país.

“A Vale estava acéfala, agora não, agora tem, tomando posse, uma referência. Espero que o presidente, por ser mineiro, tenha sensibilidade humana para resolver essa questão”, afirmou Silveira.

Além disso, o ministro ressaltou a importância do setor mineral para a transição energética e o desenvolvimento econômico do país. Ele destacou a relevância dos minerais críticos explorados pela Vale e a necessidade de cobrar os interesses do povo brasileiro em relação ao setor mineral.

Silveira reforçou a necessidade de investimentos no processamento de materiais como o minério de ferro no Brasil, apontando a falta de oferta de gás natural como um desafio a ser superado.