Durante as recentes reuniões entre autoridades chinesas e norte-americanas, foi acordado que ambos os lados irão realizar videochamadas entre seus comandantes de teatro militar que são responsáveis por pontos críticos na região do Indo-Pacífico. A medida, conforme a leitura chinesa das reuniões, visa evitar conflitos em áreas sensíveis como o Estreito de Taiwan. A Casa Branca confirmou que as conversas ocorrerão em um “futuro próximo”.

Segundo a emissora estatal CCTV, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, e o diretor do Escritório de Assuntos Exteriores do Partido Comunista da China, Yang Jiechi, tiveram discussões francas e construtivas sobre diversas questões bilaterais, regionais e globais. O objetivo principal das conversas é reduzir as tensões entre as duas superpotências antes das eleições norte-americanas de 5 de novembro.

As reuniões entre os representantes dos dois países devem continuar até quinta-feira e abordam uma ampla gama de temas em que há discordâncias, como comércio, Oriente Médio, Ucrânia e reivindicações territoriais chinesas no Mar do Sul da China. Wang enfatizou a Sullivan a importância de os EUA pararem de armar Taiwan e apoiarem a ‘reunificação’ pacífica da China, destacando que a independência da ilha representaria um grande risco para a paz e estabilidade no Estreito de Taiwan.