Tumulto no tráfico da Rocinha culmina na ascensão de Johny Bravo após prisão de Rogério 157 em guerra com Comando Vermelho




Artigo sobre o tráfico de drogas no Rio de Janeiro

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Nem tirou Rogério 157 da chefia. Em setembro de 2017, Nem, da facção ADA (Amigo dos Amigos), revoltou-se com os baixos valores repassados por Rogério 157, que chefiava o tráfico na Rocinha. Nem então planejou a mudança de comando, com a retirada de Rogério da chefia do tráfico local, conseguindo apoio de outros líderes de sua facção.

Rogério 157 se aliou ao CV. Criminoso se aliou ao grupo rival para se defender e deu início a uma guerra que terminou com 20 mortos e troca de liderança. Rogério foi preso em dezembro, o que levou à ascensão de Johny Bravo ao comando do tráfico na comunidade.

Johny teria “cabeça de empresário e de guerra”. Uma fonte da polícia revelou sob anonimato ao jornal Extra, em 2020, que o novo chefe do tráfico tem “cabeça de empresário e de guerra”, é avesso a fotos e “neurótico com o corpo”. Fonte informou que “em cada um dos seus esconderijos há uma miniacademia de ginástica”.

Apareceu em fotos em 2020. Após vazamento de fotos na internet, ele teria se irritado a ponto de prometer “caçar” o autor das imagens. Nos registros raros, de 2020, ele aparecia cercado de seguranças camuflados com fuzil.

Fotos de festa de aniversário viralizaram. No outro registro raro que viralizou no domingo (25), o traficante comemorava seu aniversário acompanhado de Bambu, seu companheiro no CV. Nas imagens, o chefe do tráfico nas favelas da Rocinha e do Vidigal, na zona sul do Rio, aparece de camiseta preta e diversas correntes douradas, cercado de convidados cantando “Parabéns”.


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