Na última terça-feira (27), o senador Esperidião Amin (PP-SC) fez um pronunciamento no Plenário do Senado, onde criticou a condução do Inquérito 4.781 do Supremo Tribunal Federal (STF) e celebrou o que chamou de “consequência do descontentamento dos colaboradores do ministro Alexandre de Moraes”. Amin destacou os vazamentos divulgados pelo jornal Folha de S.Paulo como reveladores das “arbitrariedades” praticadas pelo ministro.
O senador ressaltou que o inquérito, iniciado em março de 2019, desrespeita o Estado de direito e zomba da democracia. Ele também mencionou as preocupações de um colaborador de Moraes, Sr. Tagliaferro, que teria se sentido ameaçado, comparando a situação ao impacto do WikiLeaks nos padrões democráticos globais.
Amin manifestou sua indignação com a decisão do STF de atribuir a Alexandre de Moraes a condução das investigações sobre os vazamentos, classificando-a como uma “agressão contra a sociedade”. Para o senador, a falta de imparcialidade nessa designação é evidente, uma vez que o ministro está diretamente envolvido no caso.
Ele questionou a lógica de ter o suposto investigador dos crimes também como parte acusada, afirmando que é um absurdo permitir que o investigador julgue a si mesmo. Amin criticou a passividade diante desse cenário e destacou a gravidade da situação.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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