Diretor-geral da PF critica legislação branda em casos de incêndios criminosos e cobra ação do Congresso Nacional

Em recente declaração à imprensa, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, manifestou sua insatisfação com o que chamou de “legislação branda” aplicada aos responsáveis por incêndios criminosos que têm assolado diversas regiões do país. Em meio à atual crise das queimadas, Rodrigues destacou a urgência de uma atuação mais enérgica por parte do Congresso Nacional.

O chefe da PF ressaltou a necessidade de uma resposta efetiva por parte do Estado brasileiro diante desse cenário preocupante. Ele criticou o fato de a legislação vigente prever uma pena máxima de apenas quatro anos de reclusão para os condenados por esse tipo de crime, considerando-a inadequada diante da gravidade dos danos causados.

Segundo Rodrigues, é fundamental que os parlamentares intervenham e promovam alterações na legislação para garantir punições mais severas, fornecendo às forças de segurança as ferramentas necessárias para combater e prevenir incêndios criminosos com mais eficácia.

O diretor-geral da Polícia Federal enfatizou a importância de uma revisão urgente na legislação vigente, a fim de garantir que as autoridades judiciárias possam agir com mais rigor diante desse tipo de crime. Para ele, somente com uma atuação mais contundente será possível coibir atos criminosos que resultem em incêndios de grandes proporções, como os que vêm sendo observados recentemente em diferentes partes do Brasil.

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