O caso remonta a julho, quando Nikolas Ferreira foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal por ofensas dirigidas a Lula durante uma reunião na Organização das Nações Unidas em 2023, chamando o ex-presidente de “ladrão” e divulgando o ocorrido em suas redes sociais.
Segundo a defesa, a recusa ao acordo tem como base a imunidade parlamentar material, que garante aos deputados e senadores inviolabilidade por suas opiniões, palavras e votos. Com isso, o processo continuará em trâmite no STF, sob a relatoria do ministro Luiz Fux. Caso a denúncia seja aceita, o deputado se tornará réu e enfrentará um processo criminal, sem um prazo estabelecido para o julgamento.
A decisão de Nikolas Ferreira de rejeitar o acordo evidencia sua defesa da imunidade parlamentar e sua disposição em seguir com a tramitação do processo no STF. A recusa ao acordo sinaliza que o parlamentar está disposto a enfrentar as acusações e a se defender perante a Corte.
O desfecho desse processo envolvendo o deputado e suas declarações contra o ex-presidente Lula ainda é incerto, mas a rejeição do acordo marca um novo capítulo nessa polêmica envolvendo questões políticas e jurídicas.