Aplicativo do TSE recebe mais de 14 mil denúncias de irregularidades na propaganda eleitoral em apenas dez dias.

O aplicativo Pardal, desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tem se mostrado uma ferramenta crucial para combater irregularidades na propaganda eleitoral. Em apenas dez dias de funcionamento, o aplicativo recebeu mais de 14 mil denúncias de violações às regras estabelecidas para a campanha eleitoral, o que equivale a uma média de uma denúncia por minuto.

A propaganda eleitoral teve início em 16 de agosto e deve seguir um conjunto de normas determinadas pelo TSE, abrangendo não apenas as ruas, mas também o ambiente virtual, como as redes sociais e a utilização de ferramentas de Inteligência Artificial. A maioria das denúncias recebidas até o momento está relacionada a campanhas para o cargo de vereador, com destaque para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul.

O Pardal, disponível para celulares com sistemas Android e iOS, foi lançado em 2012 e passou por melhorias ao longo dos anos. A principal novidade para este ano é a possibilidade de denunciar irregularidades nas campanhas eleitorais na internet. O objetivo do aplicativo é colaborar com o poder de polícia da Justiça Eleitoral, possibilitando a retirada de propagandas irregulares de circulação. Todas as denúncias são encaminhadas aos juízes eleitorais responsáveis, que tomam as medidas cabíveis.

Após realizar uma denúncia, o eleitor recebe um número de protocolo e pode acompanhar o andamento pelo Pardal Web. Qualquer cidadão que identificar irregularidades tem a possibilidade de reportá-las à Justiça Eleitoral por meio do aplicativo. Além do Pardal, o TSE disponibiliza o Sistema de Alertas de Desinformação Eleitoral (Siade), que permite denunciar casos de desinformação, ameaças, incitação à violência, entre outras irregularidades não necessariamente ligadas à propaganda eleitoral.

É fundamental que os eleitores estejam atentos às irregularidades na propaganda eleitoral e façam uso dessas ferramentas oferecidas pelo TSE para garantir a lisura do processo eleitoral e a legitimidade das eleições.

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