Monitor de clínica é suspeito de oferecer “danoninho” a paciente e torturá-lo até a morte; acusado segue preso.




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Coquetel de remédios chamado de “danoninho” por suspeito Imagem: Obtido pelo UOL

Jarmo foi dopado com mistura de remédios chamada de “danoninho”. Em conversas obtidas pela polícia, Matheus teria dito que deu “danoninho”, um coquetel de remédios psiquiátricos, para o paciente. Em outro áudio, segundo a polícia, o suspeito ainda confessou ter “cobrido no cacete” o homem de 55 anos.

Matheus já havia sido indiciado e segue preso. O homem, que trabalhava como monitor da Clínica Terapêutica Efatá, torturou e matou Jarmo, segundo a polícia. Um registro de outro funcionário flagrou a vítima ferida com os braços amarrados a uma cadeira.

Paciente chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. A vítima aparece em fotos obtidas pelo UOL com vários hematomas no corpo. Um vídeo também mostra o homem com as mãos amarradas para trás, preso a uma cadeira. Ele havia chegado três dias antes de sua morte à clínica.

Em depoimento, o suspeito teria confessado, segundo a polícia, que agrediu o paciente, mas disse que foi para contê-lo. “As agressões foram praticadas pelo Matheus, com possível participação de outras pessoas. O Matheus confessou que agrediu o dependente, mas afirmou que foi para contê-lo porque ele estava exaltado e agressivo”, disse à polícia.

Local foi interditado após vistoria da Vigilância Sanitária no mês passado, após a constatação do crime.


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