Grupo de ex-agentes e GCMs são denunciados por formação de milícia privada, concussão e lavagem de dinheiro em São Paulo. Três pessoas estão presas.





Escândalo: Guardas Civis Metropolitanos são denunciados por constituição de milícia privada e outros crimes

O Ministério Público de São Paulo denunciou Elisson, Antonio e Renata por constituição de milícia privada, crime de concussão e lavagem de capitais. Os ex-agentes e GCMs foram acusados de formar uma “milícia particular” e praticar extorsão contra comerciantes da região central da cidade.

Segundo o Gaeco, os acusados vendiam proteção aos comerciantes e alertavam o Primeiro Comando da Capital sobre operações policiais na região central de São Paulo.

Os denunciados cobravam propina dos lojistas para garantir a segurança de seus estabelecimentos e afastar usuários de drogas. A quantia cobrada mensalmente chegava a R$ 50 mil. Aqueles que se recusavam a pagar não recebiam a “proteção” dos guardas.

Além disso, o MP-SP aponta para o envolvimento dos agentes em lavagem de dinheiro. Eles utilizavam laranjas, como parentes e empresas, para ocultar a origem do dinheiro obtido com as extorsões. Transações via PIX e depósitos em dinheiro foram identificados nas investigações.

[Os denunciados] exigiram, para si, direta ou indiretamente, em razão da função de guardas-civis metropolitanos, vantagem indevida consistente em “taxa de proteção” ou “segurança privada” de comerciantes da região central da cidade de São Paulo.
Trecho do ofício do MP-SP


Sair da versão mobile