A região mais afetada inicialmente será a de Ribeirão Preto, onde as escolas municipais já tiveram que suspender as aulas devido à fuligem acumulada pelas queimadas recentes. A situação de Emergência se estenderá até Campinas e ficará a menos de 80 quilômetros do norte e oeste da Região Metropolitana de São Paulo.
Diante desse cenário preocupante, o governo de São Paulo decidiu criar um gabinete de crise para coordenar os esforços de mais de 7 mil trabalhadores, entre bombeiros, membros das Forças Armadas e civis. Além disso, estão atuando na região três helicópteros da Polícia Militar, uma aeronave KC-390, dois helicópteros da Força Aérea Brasileira, drones e outros veículos e equipamentos para combater as chamas.
Até o momento, não há focos ativos de incêndio no estado, porém, ocorreram vítimas, incluindo 66 feridos e dois brigadistas mortos durante o combate às chamas. A polícia realizou prisões de indivíduos envolvidos em incêndios criminosos, com destaque para um homem que faz parte de uma facção criminosa e foi flagrado ateando fogo em uma área de mata.
Além das prisões, a Polícia Militar Ambiental aplicou multas a indivíduos por incêndio para limpeza de vegetação em Áreas de Preservação Permanente. O total de autuações ultrapassou R$ 15 mil, evidenciando a gravidade da situação e a necessidade de medidas urgentes para combater os incêndios e proteger o meio ambiente.