Defesa e perícia contestam laudo da PF sobre agressão à família de ministro em Roma, apontando omissões e falhas técnicas.



Relatório da PF é questionado por defesa e perícia

Defesa e perícia questionam relatório da PF: Segundo um perito, o laudo da PF não foi produzido por alguém especializado em perícia, tornando-o apenas uma ilustração baseada nos depoimentos de Alexandre de Moraes e seus familiares.

De acordo com o perito, não foi Roberto quem “desferiu tapa no rosto do filho do Ministro Alexandre de Moraes, o Sr. Alexandre Barci de Moraes”, mas sim Alexandre Barci de Moraes quem desferiu um tapa na nuca de Roberto, pegando-o de surpresa. Nesse momento, ele (Roberto) levantou sua mão em ação de defesa, resvalando sua mão nos óculos do agressor.

Trecho do laudo pericial apresentado pela defesa do empresário.

Imagens seriam parciais: De acordo com o laudo da defesa, o parecer da PF é equivocado, pois omite um fato evidente contido nas imagens do aeroporto de Roma. Além de Molina, Mauricio Tadeu dos Santos também assina o laudo, sendo apontado como perito relator.

O relatório nº 004/23 não pode ser considerado sequer um laudo técnico, sendo antes uma mera ilustração de uma narrativa baseada nos depoimentos de Alexandre de Moraes e seus familiares e não uma análise realmente técnica, objetiva e isenta da realidade dos fatos. Na verdade, as inconsistências e omissões no referido relatório não causam surpresa, visto que o responsável pela sua feitura, CLÉSIO LEÃO DE CARVALHO é um agente da Polícia Federal e não um Perito da mesma corporação.
Trecho de laudo pericial apresentado pela defesa de empresário.

Indiciamento por calúnia: A Polícia Federal indiciou três pessoas pela agressão à família do ministro Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma, em junho deste ano. Além de Mantovani, sua esposa Andrea Munarão e seu genro Alex Bignotto também foram indiciados.

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