Viagem de Rafael: desafios, amizades e sonhos
Dormir à beira de rio e tomar banho com lenço umedecido são algumas das dificuldades enfrentadas por Rafael em sua jornada. Mesmo assim, ele tem conseguido se abrigar em postos de gasolina, albergues e casas de pessoas que conhece pelo caminho. Segundo ele, “a viagem não é feita de lugares, mas de pessoas”, destacando a importância das amizades feitas.
Até o momento, Rafael encontrou apenas um outro cicloviajante, que era europeu. No entanto, ele viu muitos mochileiros e pessoas em motorhomes, compartilhando aventuras parecidas. No hostel, fez amizade com pessoas de diversos países, como França, Canadá e Holanda.
Ainda na Argentina, Rafael busca realizar um sonho de infância: ver a neve. Ele pretende se presentear com essa experiência no seu aniversário, que é dia 9 de setembro, na cidade de Mendoza.
Planos para próximos destinos e a selva da morte
Antes de chegar aos EUA, Rafael planeja passar por mais 13 países, incluindo Argentina, Chile, Paraguai, Peru, Bolívia, Equador, Colômbia, Panamá, Honduras, Nicarágua, Belize, Guatemala, Costa Rica e México. Ele ainda está considerando se deve arriscar passar pela Venezuela, devido ao conflito no país.
Na travessia, Rafael enfrentará a floresta de Darién, conhecida como a “selva da morte”. Essa área conecta a América do Sul e a América Central, entre os territórios da Colômbia e do Panamá, sendo um trecho estratégico para chegar aos Estados Unidos.
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