Atentado na Alemanha reabre debate sobre acolhimento de refugiados e governo defende endurecimento de leis sobre armas brancas.






Atentado na Alemanha: refugiado sírio é suspeito e governo defende endurecimento de leis

Segundo informações veiculadas pelos jornais alemães Bild e Der Spiegel, um refugiado sírio é suspeito de um atentado na Alemanha. Ele chegou ao país no final de dezembro de 2022 e foi acolhido sob o “estatuto de proteção subsidiária”, geralmente concedido a pessoas que fogem da guerra civil na Síria. O indivíduo havia recebido uma ordem de expulsão para a Bulgária, país que faz parte da União Europeia e onde deveria ter solicitado asilo, de acordo com as regras de imigração do bloco.

O vice-chanceler alemão, Robert Habeck, afirmou que o refugiado sírio não estava listado como um extremista islâmico perigoso pelos serviços de segurança alemães.

Além disso, as autoridades informaram que outra pessoa detida como “testemunha” no caso e um adolescente de 15 anos também foram conduzidos pelas autoridades. Testemunhas relataram que viram o adolescente falando sobre o ataque com um homem desconhecido pouco antes do incidente.

O ataque ocorreu durante uma festa local na noite de sexta-feira, resultando na morte de dois homens e uma mulher, além de deixar oito pessoas feridas, sendo quatro em estado grave.

Governo pede mudanças nas leis

Esse novo atentado gerou choque na população alemã e renovou o debate sobre o acolhimento de refugiados no país. O vice-chanceler Robert Habeck defendeu o endurecimento das leis relacionadas ao porte de armas brancas, argumentando que certas medidas legais são necessárias para garantir a segurança. Ele ressaltou que o “terrorismo islâmico” representa um dos maiores perigos para a Alemanha e defendeu a proibição do uso de armas brancas em espaços públicos.


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