Após Lula apoiar Boulos, Alckmin entra na disputa em SP como cabo eleitoral de Tabata e inicia embate com Marçal


Neste domingo, 25, o cenário político em São Paulo teve novos desdobramentos com a entrada do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) como cabo eleitoral de Tabata Amaral, candidata do PSB à Prefeitura da capital paulista. Esse movimento vem um dia após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedir votos para Guilherme Boulos, candidato do PSOL. O embate entre Lula, Alckmin e os candidatos em que apoiam marca o início da corrida eleitoral no estado.

Acompanhado pelo vice-presidente, Tabata compareceu a uma missa na Paróquia Nossa Senhora Achiropita, Bixiga, região central de São Paulo. O evento contou também com a presença da candidata a vice-prefeita, Lúcia França. Após a celebração, estava previsto um jantar reservado na cantina da igreja e da tradicional Festa da Achiropita, que celebra a cultura e a culinária italiana.

A última pesquisa Datafolha revelou Tabata na quinta posição nas intenções de voto, com 8%, tornando-se uma candidata competitiva diante do cenário atual. Enquanto Boulos lidera com 23%, seguido por Marçal com 21% e Nunes com 19%, a disputa permanece acirrada considerando a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.

No sábado, Lula participou de comícios ao lado de Boulos, priorizando críticas aos adversários e reforçando o apoio à sua candidatura. O presidente reforçou a importância de unir as forças dos partidos em prol de Boulos, sinalizando uma estratégia de coalizão para fortalecer a chapa.

Mais do que um embate político, a disputa eleitoral em São Paulo ganhou contornos judiciais com ações movidas contra os candidatos. Tabata obteve uma vitória na Justiça Eleitoral ao conseguir parcialmente a suspensão temporária das redes sociais de Marçal, influenciador político. Essa batalha fora dos palanques reflete o cenário acirrado em que os candidatos se encontram, buscando vantagens onde possível.


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