Dentre as entidades que participaram do encontro estão o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), Instituto Clima e Sociedade, Sindipetro-RS, Grupo Carta de Belém, CUT, Abong, MST, Cufa e FUP. Todas essas organizações estão engajadas em promover medidas para enfrentar as mudanças climáticas e garantir a sustentabilidade.
O documento resultante dessas discussões estará disponível na plataforma Brasil Participativo, onde qualquer pessoa registrada poderá fazer sugestões. O objetivo é influenciar a agenda global do G20 e promover uma governança mais inclusiva e resiliente.
Uma das propostas apresentadas durante o encontro diz respeito ao financiamento climático. O grupo defende que a natureza não deve ser tratada como um ativo financeiro e propõe um aumento nos compromissos de financiamento climático, especialmente para os países em desenvolvimento mais vulneráveis.
Além disso, foi destacada a importância da transição energética justa, com acesso universal à energia limpa e geração descentralizada. Também foi sugerida a proteção da biodiversidade costeira e a promoção da agroecologia para garantir a proteção florestal e dos territórios indígenas.
Essas propostas refletem uma visão de sustentabilidade que integra justiça social e ambiental, buscando garantir a participação ativa das comunidades locais. O documento final será apresentado na Cúpula Social do G20, que acontecerá em novembro, em busca de influenciar as políticas dos países participantes e promover ações concretas em prol do meio ambiente e da justiça climática.