O Supremo Tribunal validou na quinta-feira (22) a reeleição de Maduro para um terceiro mandato de 6 anos, informando que transmitiu à acusação o processo de Gonzalez Urrutia, que não compareceu quando convocado pelo Supremo Tribunal.
Nicolás Maduro, de 61 anos, foi proclamado vencedor com 52% dos votos pela Comissão Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE), que, no entanto, não tornou públicas as atas das seções de voto, alegando ter sido vítima de pirataria informática.
A justificativa do governo é considerada pouco convincente pela oposição e por muitos observadores que veem como uma manobra de Maduro para evitar a divulgação da contagem exata dos votos.
Segundo a oposição, que tornou públicas as atas obtidas graças aos seus mesários, Edmundo Gonzalez Urrutia venceu a votação com mais de 60% dos votos.
Sem mostrar as atas, o Supremo Tribunal garantiu ter verificado os relatórios apresentados pelos governantes, bem como a realidade do ataque informático contra a CNE.
Nesta sexta-feira (23), dez países latino-americanos, EUA, OEA e a União Europeia rejeitaram a decisão do TSJ (Tribunal Supremo de Justiça) da Venezuela de validar a reeleição do ditador Nicolás Maduro.
A validação da reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato de 6 anos pelo Supremo Tribunal na quinta-feira (22) gerou controvérsias e reações internacionais.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de 61 anos, foi proclamado vencedor com 52% dos votos pela Comissão Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE), apesar de não ter tornado públicas as atas das seções de voto, alegando ter sido vítima de pirataria informática.
A oposição venezuelana questionou a justificativa do governo e acusou Maduro de manobrar para evitar a divulgação da contagem exata dos votos. De acordo com informações divulgadas pelos próprios mesários da oposição, Edmundo Gonzalez Urrutia teria vencido a votação com mais de 60% dos votos.
Apesar da falta de transparência na divulgação das atas, o Supremo Tribunal garantiu ter verificado os relatórios apresentados pelos governantes e confirmou a veracidade do ataque informático contra a CNE.
Nesta sexta-feira (23), a decisão do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela de validar a reeleição de Maduro foi rejeitada por dez países latino-americanos, Estados Unidos, Organização dos Estados Americanos (OEA) e União Europeia, gerando ainda mais polêmica e críticas internacionais.