A oposição venezuelana, liderada pela ex-deputada María Corina Machado, publicou em um site cópias das atas de apuração dos votos que, segundo eles, comprovam a vitória de seu candidato com 67% dos votos. No entanto, o chavismo descarta a validade desses documentos, alegando que são “forjados”.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) não divulgou os resultados mesa por mesa, como exigido por lei, alegando que seu sistema foi hackeado.

Durante um comício na cidade costeira de La Guaira, o presidente Nicolás Maduro reagiu às acusações declarando: “Santa palavra!”.

– “Vamos esperar” –

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, pediu “respeito e não interferência” da comunidade internacional nessa questão.

Nesta sexta-feira, dez países latino-americanos (Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai) emitiram um comunicado conjunto, juntamente com os Estados Unidos, rejeitando “categoricamente” a decisão que, segundo eles, visa validar resultados não comprovados divulgados pelo órgão eleitoral venezuelano.