Membros do Congresso buscam alinhar emendas parlamentares ao arcabouço fiscal para garantir crescimento acima da inflação






Parlamentares negociam limitação das emendas ao arcabouço fiscal

Parlamentares negociam limitação das emendas ao arcabouço fiscal

Membros do Congresso Nacional estão em negociações com o Palácio do Planalto para alinhar as emendas parlamentares à regra geral do arcabouço fiscal, que rege as contas públicas e permite uma expansão de despesas de até 2,5% acima da inflação ao ano.

A proposta discutida durante a reunião entre representantes dos três poderes na terça-feira (20) tem gerado discussões e é apoiada por diversos parlamentares. Segundo a fórmula mencionada, as emendas seriam limitadas com base no aumento do total das despesas discricionárias, garantindo um crescimento proporcional e controlado.

Por outro lado, a equipe econômica levanta preocupações, já que essa abordagem poderia resultar em um aumento das emendas acima do esperado, mesmo em cenários de ajuste das despesas discricionárias. O diálogo com ministros do STF busca alertar sobre os possíveis riscos dessa medida e evitar que o Congresso aprove oportunidades para modificar as regras fiscais.

Atualmente, a Constituição prevê dois tipos de emendas parlamentares: as individuais e as de bancada, totalizando R$ 33,6 bilhões em 2024. As emendas de comissão, mais recentes e menos transparentes, também estão sob análise.

A possibilidade de tornar as emendas impositivas e vinculá-las ao crescimento real do arcabouço fiscal é um tema delicado, com diferentes visões entre os parlamentares e a equipe econômica. A definição dos novos parâmetros para as emendas promete ser alvo de debates intensos nos próximos dias.


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