França tenta recuperar atraso
O investimento em atletas paralímpicos na França esteve atrasado em relação a outros países. Enquanto o Brasil conquistou 72 medalhas na última edição dos Jogos Paralímpicos em Tóquio (2020), sendo 22 de ouro, a França obteve 54 medalhas no Japão e apenas 28 no Rio de Janeiro em 2016.
Com a proximidade dos Jogos Paralímpicos em Paris, o Estado francês aumentou o investimento, porém os atletas ainda enfrentam altos custos com equipamentos como próteses e cadeiras de rodas adaptadas, além da falta de patrocinadores. Apesar disso, a perspectiva é positiva, especialmente com 121 atletas estreantes entre os 237 representantes franceses no evento. Destaque para a jovem promessa do atletismo, Marie N’Goussou, de 15 anos, que está competindo pela primeira vez.
A Agência Nacional do Esporte tem buscado parcerias com empresas, como a Airbus, para desenvolver equipamentos de alta tecnologia que possam melhorar o desempenho dos atletas franceses, como próteses de corrida e bicicletas. No entanto, ainda há o desafio de encontrar patrocínio para os iniciantes, uma vez que os medalhistas têm mais facilidade nesse sentido.
Parisienses voltam para casa
Estima-se que cerca de 90% do público presente nos Jogos Paralímpicos serão franceses, sendo que 75% são moradores da região de Paris. Com o fim das férias de verão e o retorno às aulas marcado para 2 de setembro, a expectativa é de um aumento na presença do público nos eventos. Até a última contagem, 800 mil dos 2,5 milhões de ingressos disponíveis ainda estavam disponíveis para venda, conforme divulgado pelos organizadores.
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