“Permitam-me ser claro: esta nova epidemia de mpox pode ser controlada e interrompida. Mas isso só será possível com ações conjuntas entre agências internacionais, sociedade civil, pesquisadores, fabricantes e Estados-membros”, afirmou Tedros ao apresentar o Plano Estratégico Global de Preparação e Resposta à Mpox em Genebra.
Além disso, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) solicitou um financiamento de US$ 18,5 bilhões para oferecer serviços de cuidados de saúde essenciais a migrantes e pessoas deslocadas em regiões da África que estão suscetíveis a surtos de mpox. A diretora-geral da OIM, Amy Pope, ressaltou a importância de proteger as populações vulneráveis diante da propagação da doença.
O cenário global da epidemia mostra que pelo menos seis países africanos já registraram casos da nova variante 1b da mpox. Além disso, houve confirmação de casos na Suécia e na Indonésia, de pacientes que estiveram em países africanos com surto da doença. No entanto, até o momento, não existem registros da nova variante da mpox no Brasil.
Na Argentina, um navio proveniente do Brasil foi colocado em quarentena após um tripulante apresentar sintomas semelhantes aos da mpox. Após exames laboratoriais, foi confirmado que o paciente estava com varicela, doença com sintomas parecidos com a mpox. Portanto, a Argentina continua sem casos confirmados da nova variante identificada na África.
Em meio a esses desafios, a cooperação internacional e a mobilização de recursos são essenciais para controlar a propagação da mpox e garantir uma resposta efetiva diante da epidemia. A OMS e outras entidades estão trabalhando em conjunto para promover a saúde pública e proteger as populações afetadas pela doença.