Os estudantes tomaram a iniciativa de ocupar a reitoria em 26 de julho e, posteriormente, ampliaram a ocupação para o Pavilhão João Lyra Filho, principal prédio do campus Maracanã. As aulas estão suspensas desde a última quarta-feira, afetando cerca de 35 mil alunos de acordo com a reitoria.
O ponto central do descontentamento dos estudantes está relacionado ao Ato Executivo de Decisão Administrativa (Aeda) 038/2024, que restringe o acesso ao Auxílio Alimentação e à Bolsa de Apoio à Vulnerabilidade Social. Com a nova regulamentação, 1,2 mil estudantes perderam o direito às bolsas, enquanto 9,5 mil serão beneficiados.
A proposta da Uerj para encerrar o impasse inclui a garantia de um auxílio mensal de R$ 400 para os estudantes que perderam a Bolsa de Apoio à Vulnerabilidade Social até dezembro de 2024, a ampliação da gratuidade no Restaurante universitário e a criação de um grupo de trabalho para revisar os casos de estudantes que não foram contemplados com a bolsa permanência devido a documentação incompleta.
O debate em torno das propostas apresentadas pela universidade está em curso, com diversos diretórios e centros acadêmicos convocando assembleias para discutir as medidas. Os estudantes estão avaliando as propostas e decidirão em conjunto os próximos passos a serem dados em busca de uma resolução para a situação.
A negociação entre a Uerj e os estudantes demonstra a importância do diálogo e da busca por soluções que contemplem as necessidades e reivindicações dos envolvidos, visando o bem-estar e a continuidade dos estudos para todos os estudantes da universidade.
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