Polarização entre Bolsonaro e bolsonaristas se intensifica na disputa pela Prefeitura de São Paulo.




Notícia política: Disputa em São Paulo divide bolsonaristas

“Nós? Um abraço”, respondeu Bolsonaro. A resposta reflete a tentativa do ex-presidente de afastar sua figura do empresário, que é rival de Ricardo Nunes (MDB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Nunes tem o apoio do Bolsonaro, que indicou seu vice, Mello Araújo.

Candidatura de Marçal colocou Bolsonaro e bolsonaristas em lados diferentes. Enquanto o ex-presidente apoia o prefeito que tenta a reeleição, seus correligionários se identificam mais com Marçal.

Bolsonaristas têm evitado demonstrar insatisfação nas redes sociais. Eles seguem a ordem do ex-presidente, que pediu a seus aliados que não compartilhem conteúdo pró-Marçal.

Presença do prefeito nos atos convocados para o 7 de setembro será divisor de águas para o apoio de Bolsonaro. A expectativa é que a manifestação tenha a presença de Marçal e Nunes em espaços diferentes.

Bolsonaristas afirmam que, se Nunes estiver presente e não se posicionar criticamente de forma contrária ao ministro do STF Alexandre de Moraes, deve haver uma debandada pública de lideranças que o apoiam.

Recentemente, em meio à disputa eleitoral na cidade de São Paulo, uma frase do ex-presidente Bolsonaro chamou a atenção. Ao ser questionado sobre sua relação com um empresário candidato a prefeito, Bolsonaro respondeu de forma enigmática: “Nós? Um abraço”. Essa resposta evidencia a tentativa do ex-presidente de manter distância do empresário, que concorre com Ricardo Nunes (MDB) pela Prefeitura paulistana. Nunes conta com o apoio de Bolsonaro, que inclusive indicou o vice da chapa, Mello Araújo.

A candidatura de Marçal tem dividido Bolsonaro e seus apoiadores. Enquanto o ex-presidente mantém seu apoio a Nunes, os bolsonaristas parecem se identificar mais com Marçal, o que tem gerado um certo desconforto nos bastidores da campanha.

Os bolsonaristas têm adotado uma postura de evitar demonstrar insatisfação nas redes sociais, seguindo as orientações do ex-presidente. Bolsonaro pediu que seus aliados não compartilhem conteúdo favorável a Marçal, o que evidencia o alinhamento do grupo com a estratégia política traçada pelo ex-presidente.

A presença de Ricardo Nunes nos atos convocados para o dia 7 de setembro promete ser um verdadeiro teste para o apoio de Bolsonaro. A expectativa é que a manifestação conte com a presença tanto de Marçal quanto de Nunes, porém em grupos separados, o que reflete a polarização política que vive o campo bolsonarista em São Paulo.

Por fim, os bolsonaristas alertam que caso Nunes esteja presente nos atos e não se posicione de forma crítica em relação ao ministro do STF Alexandre de Moraes, pode haver uma debandada pública de lideranças que atualmente o apoiam, colocando em xeque a estabilidade política da campanha.


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