Os agentes federais que estavam no local receberam o apoio de policiais militares e civis do estado do Amazonas, além de policiais militares do estado vizinho, Rondônia, que se deslocaram para auxiliar as tropas locais. Imagens que circularam nas redes sociais mostram garimpeiros avançando pelo centro de Humaitá e lançando rojões contra os policiais, que responderam com disparos de balas de borracha e bombas de gás para conter a violência.
O motivo desse conflito foi a deflagração da Operação Prensa, no dia 20 de outubro, realizada em conjunto pela PF, Ibama e Funai. Durante os primeiros dias da operação, as equipes destruíram 223 balsas usadas por garimpeiros que atuavam de forma ilegal no Rio Madeira e em seus afluentes. Segundo a PF, a atividade ilegal de garimpo na região tem causado danos ao meio ambiente, à saúde pública devido à contaminação por mercúrio e cianeto, e interferido na cultura de povos tradicionais, com invasões em áreas indígenas.
Diante desse cenário de conflito e resistência dos garimpeiros, a PF afirmou que as operações nos municípios do sul do Amazonas serão realizadas por tempo indeterminado, visando combater o garimpo ilegal e proteger o meio ambiente e as comunidades locais. A violência e a desordem registradas em Humaitá evidenciam a urgência de ações efetivas para conter práticas ilegais que prejudicam o meio ambiente e a vida das pessoas na região.
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