Os agentes federais, então, receberam apoio de policiais militares e civis do Amazonas, bem como de policiais militares de Rondônia, estado vizinho, que se deslocaram para auxiliar as tropas locais. Imagens que circulam nas redes sociais mostram garimpeiros avançando pela região central de Humaitá e lançando rojões contra os policiais, que, por sua vez, responderam com disparos de balas de borracha e bombas de gás.
Este conflito ocorreu em resposta à Operação Prensa, deflagrada na segunda-feira (20) pela PF, em conjunto com o Ibama e a Funai. Nos primeiros dias da operação, 223 balsas utilizadas por garimpeiros de forma ilegal no Rio Madeira e em seus afluentes foram inutilizadas. A PF informou em nota que a atividade de garimpo na região causa danos ao meio ambiente, à saúde pública e interfere na cultura de povos tradicionais, que chegaram a ter áreas invadidas pelos criminosos.
Os policiais federais e servidores dos demais órgãos públicos continuarão percorrendo os municípios do sul do Amazonas por tempo indeterminado, com o intuito de combater a prática ilegal de garimpo e proteger o meio ambiente e as comunidades locais. O cenário de conflito entre garimpeiros e agentes de segurança reflete a tensão existente na região em relação à exploração ilegal de recursos naturais e a necessidade de medidas eficazes para coibir tais práticas criminosas.