Cerveja faz história nos Jogos de Paris: Corona Cero é o primeiro patrocinador global de evento olímpico. Substituição já planejada para Los Angeles.



Cerveja como patrocinadora nos Jogos de Paris

Cerveja como patrocinadora nos Jogos de Paris

Nos Jogos de Paris, pela primeira vez na história olímpica, o evento teve uma cerveja como um dos patrocinadores globais.

A Ambev, que fechou o pacote por valor não divulgado, escolheu a Corona Cero para ser a representante do conglomerado em solo francês, o que inclui também a Paralimpíada, de 28 de agosto a 8 de setembro. É possível que ela também seja o rótulo oficial dos Jogos de Inverno, em 2026, na cidade italiana de Milão.

No entanto, mesmo com o contrato se estendendo até 2028, a grande mãe (ou grande pai) já decidiu que a marca será substituída em Los Angeles: sai Corona Cero, entra Michelob Ultra, uma cerveja da casa, digamos.

A Michelob tem uma certa tradição com patrocínio de esportes americanos, como a seleção de futebol que disputou a Copa América. Nos Jogos de Paris, a marca fez parceria com o Time EUA, ou Team USA.

“A adição do Michelob Ultra à nossa equipe significa mais do que uma parceria, é uma aliança que apoia nossos atletas à medida que avançam além dos limites no mundo competitivo dos esportes. Juntos, pretendemos moldar um futuro vibrante para o cenário esportivo global, alimentado”, comentou antes dos Jogos Sara Hirshland, CEO do Comitê Olímpico e Paralímpico dos EUA.

No Super Bowl mais recente, evento com minuto publicitário mais caro do planeta, a Michelob marcou presença em comercial com Jason Sudeikis, Dan Marino e Messi, um garoto-propaganda de poucas palavras.

No entanto, apesar de ser conhecida por ser uma cerveja de baixas calorias, a Michelob Ultra tem álcool, pouco, mas tem. A marca também tem uma linha bem-sucedida nos EUA de hard seltzer, uma água com gás saborizada e alcoólica.

Nos grandes eventos esportivos internacionais, cervejas com álcool têm sido substituídas por suas versões zero. É assim com a Heineken, na Champions League e na F-1, ou com a Budweiser, na Copa do Mundo.

Mas a Olimpíada de Los Angeles está relativamente distante ainda. Até 2028 há tempo suficiente para o competente departamento de inovação da Ambev chegar à versão zero álcool do produto… ou não.


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