A cerimônia de assinatura ocorreu na sede do BNDES, localizada no Rio de Janeiro, e contou com a presença de representantes das duas instituições. A iniciativa Sertão Vivo tem como foco principal melhorar o acesso à água na produção rural e implementar Sistemas Produtivos Resilientes ao Clima. Esse projeto representa uma parceria entre o BNDES e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) da Organização das Nações Unidas (ONU) para a execução de projetos no semiárido nordestino.
Ao todo, serão disponibilizados R$ 1,8 bilhão para municípios de todos os estados do Nordeste, beneficiando cerca de 500 mil famílias, o que representa aproximadamente 2 milhões de pessoas. A diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, ressaltou a importância desse contrato para o estado do Ceará, sendo o primeiro dos nove estados do Nordeste a assinar o acordo do Sertão Vivo.
Os recursos destinados ao projeto incluem uma parte reembolsável, por meio de financiamento, e outra parte não reembolsável. No caso do Ceará, dos R$ 251,6 milhões aprovados, R$ 212 milhões serão concedidos como financiamento ao estado, enquanto os R$ 39,6 milhões restantes não precisarão ser reembolsados. Esses recursos serão fundamentais para a implantação de sistemas de produção adaptados ao clima da região, como quintais produtivos, sistemas agroflorestais e construção de reservatórios de água.
O projeto Sertão Vivo está alinhado com as diretrizes do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 do Ceará e com seu planejamento de longo prazo, o Ceará 2050, que tem como objetivo principal a redução da pobreza rural, o acesso à água e a melhoria das condições de vida dos agricultores familiares, promovendo a inclusão socioeconômica e a sustentabilidade ambiental. Este investimento certamente terá um impacto significativo na vida das famílias beneficiadas e na região como um todo.
-
-
-
-
