Um recente escândalo tomou conta do cenário jurídico brasileiro com a divulgação de supostas comunicações trocadas entre juízes de tribunais superiores. As mensagens são datadas do período em que o ministro Alexandre de Moraes estava na presidência do Tribunal Superior Eleitoral.
As conversas revelam um tom de informalidade jocosa, demonstrando possíveis irregularidades. Em um diálogo, o juiz Marco Antônio Vargas ironiza a utilização de um canal informal para troca de informações sensíveis: “Dr. Airton [Vieira, do STF] está te passando coisas no privado?” e complementa com um humor ácido ao impugnar a prova.
Além disso, houve solicitações controversas envolvendo a monitoração de veículos de comunicação e tentativas de influenciar nas redes sociais. As mensagens trocadas sugerem uma possível dissimulação das ordens para parecerem colaborações espontâneas.
Diante dessa situação, o partido Novo solicitou uma investigação para apurar as ações dos auxiliares de Moraes, alegando possíveis infrações disciplinares. No entanto, o corregedor Salomão discordou e considerou os fatos apresentados como destituídos de elementos mínimos para verificação de irregularidades por parte dos magistrados.
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