Suprema Corte da Índia cria força-tarefa de segurança hospitalar após estupro e assassinato de médica em treinamento






Suprema Corte da Índia cria força-tarefa de segurança hospitalar após caso de estupro e assassinato de médica em treinamento

Por Sakshi Dayal

NOVA DÉLHI (Reuters) – A Suprema Corte da Índia criou uma força-tarefa de segurança hospitalar nesta terça-feira para garantir a segurança dos trabalhadores do setor de saúde, dias depois do estupro e assassinato de uma médica em treinamento que causou choque nacional e protestos de médicos em início de carreira.

O ataque no dia 9 de agosto na cidade de Calcutá motivou pedidos de justiça para a vítima e maior segurança para as mulheres em hospitais, com médicos em diversas partes do país se recusando a atender pacientes fora de situações emergenciais.

Após o trágico incidente envolvendo o estupro e assassinato de uma médica em treinamento na cidade de Calcutá, a Suprema Corte da Índia agiu rapidamente para implementar medidas de segurança no setor de saúde do país. A criação da força-tarefa de segurança hospitalar demonstra a preocupação das autoridades em garantir a proteção dos trabalhadores da área da saúde, que muitas vezes estão expostos a situações de risco durante o exercício de suas funções.

O caso chocante provocou uma onda de indignação em toda a Índia, levando médicos em início de carreira a protestarem por justiça e por maior segurança nos locais de trabalho. A recusa de atender pacientes em situações não emergenciais por parte de profissionais de saúde em diferentes regiões do país evidencia a gravidade do problema e a necessidade de ações imediatas por parte das autoridades competentes.

A violência contra profissionais da saúde, especialmente contra as mulheres, é uma questão séria que precisa ser enfrentada de forma eficaz. A Suprema Corte, ao criar a força-tarefa de segurança hospitalar, demonstra sua determinação em combater esse tipo de crime e em garantir um ambiente de trabalho seguro para todos os trabalhadores do setor.


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