Servidora concursada da Câmara é braço direito de ex-presidente e integra conselho de estatal, revela Estadão.

Escândalo no Congresso Nacional: Servidoras de destaque envolvidas em esquemas de corrupção

Uma investigação recente revelou o envolvimento de duas servidoras de destaque no Congresso Nacional em esquemas de corrupção e favorecimento político. Ana Paula Albuquerque Lima, servidora concursada da Câmara desde 2002, especializada em execução orçamentária, foi braço direito de Henrique Alves (MDB-RN) durante sua gestão como presidente da Câmara, de 2013 a 2015, e atualmente está cedida ao Senado.

Desde 2023, Ana Paula também faz parte do Conselho de Administração da estatal PPSA (Pré-Sal Petróleo SA), cargo pelo qual recebe salário mensal de R$ 9.700. A indicação para esse cargo partiu do Ministério de Minas e Energia, levantando questionamentos sobre possíveis conflitos de interesse e favorecimento político.

Por outro lado, Mariângela Fialek, advogada e servidora da Câmara dos Deputados, tem sido apontada como a principal operadora das emendas de relator, também conhecidas como orçamento secreto. Fialek, que é chamada carinhosamente de Tuca, controla as indicações da advogada Mariângela Fialek.

Segundo uma reportagem da Folha, foram reveladas mensagens trocadas entre Fialek e o presidente da Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados, José Rocha (União-BA), determinando como seriam enviados os ofícios para indicar o R$ 1,1 bilhão controlado pela comissão. Essas mensagens levantaram suspeitas sobre possíveis irregularidades e abusos de poder por parte de Fialek e outros servidores envolvidos.

Diante dessas revelações, o Congresso Nacional se vê mais uma vez envolvido em escândalos de corrupção, mostrando a importância de investigações e transparência nas instituições públicas.

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