Imagens do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos revelaram a concentração de monóxido de carbono sobre uma extensa faixa que vai do Norte do Brasil até o Sul e Sudeste, passando por países como Peru, Bolívia e Paraguai. O Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef) emitiu um alerta sobre os cuidados necessários para a saúde em meio a essas condições adversas.
O fogo na Amazônia tem se concentrado especialmente no sul do Amazonas e nas proximidades da Rodovia Transamazônica (BR-230), de acordo com informações do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Amazonas e Pará são responsáveis por mais da metade dos focos de incêndio registrados no bioma, indicando uma situação preocupante.
Este ano, 3,2 milhões de hectares da Amazônia foram consumidos pelo fogo, representando 0,77% do bioma. No Pantanal, quase 1,9 milhão de hectares foram atingidos, o que corresponde a 12,5% do território. Um alerta de perigo extremo de incêndio foi divulgado para a Bacia do Paraguai, no Pantanal, com condições climáticas que dificultam o combate aos incêndios.
O governo brasileiro está mobilizado para combater os incêndios florestais, com brigadistas do Ibama e ICMBio atuando na Amazônia e no Pantanal. O Ministério do Meio Ambiente disponibilizou recursos financeiros para apoiar as operações de combate ao fogo, incluindo repasses para os bombeiros estaduais e assistência humanitária.
As condições climáticas adversas e o aumento nos incêndios florestais na Amazônia e no Pantanal são um alerta para a importância da preservação ambiental e da urgência em adotar medidas que combatam as mudanças climáticas e protejam esses ecossistemas vitais para o equilíbrio do planeta. A colaboração de governos, organizações e da população é fundamental para enfrentar esse desafio global.