Cartões postais revelam ligação entre facção criminosa PCC e máfia italiana na década de 1990




Cartões postais revelam ligação entre facção brasileira e máfia italiana nos anos 1990

Cartões postais revelam ligação entre facção brasileira e máfia italiana nos anos 1990

Dois cartões postais de Nápoles enviados nos anos 1990 por Bruno e Renato Torsi, ambos membros da Camorra e presos na Penitenciária de Rebibbia, em Roma, para Mizael Aparecido da Silva, conhecido como Miza e fundador do Primeiro Comando da Capital (PCC), indicam uma ligação entre a facção brasileira e a máfia italiana já naquela época.

Os cartões postais, que foram recebidos por Miza enquanto ele estava preso em uma penitenciária brasileira, mostram uma relação entre o PCC e a Camorra, evidenciando possíveis conexões internacionais da facção criminosa brasileira. A troca de correspondências entre membros de diferentes organizações criminosas revela a complexidade das relações no mundo do crime.

Os Torsi, presos na Itália por envolvimento em atividades ilícitas ligadas à Camorra, demonstraram com os cartões postais uma proximidade com Miza e o PCC. A descoberta dessas mensagens reforça a suspeita de que o Primeiro Comando da Capital possua alianças com grupos criminosos estrangeiros, o que pode influenciar em suas atividades dentro e fora das prisões brasileiras.

As autoridades estão investigando a fundo essa ligação entre o PCC e a máfia italiana, visando desarticular possíveis parcerias que possam facilitar o tráfico de drogas, armas e outras atividades ilícitas. A troca de correspondências internacionais entre criminosos levanta questões sobre a segurança e o controle do sistema penitenciário, além de evidenciar a importância de ações conjuntas entre diferentes países no combate ao crime organizado.


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