A candidata Tabata apontou a “covardia” dos três candidatos ausentes em um debate eleitoral. Em seu discurso, ela destacou que a ausência dos concorrentes mostra um desinteresse em apresentar suas propostas diretamente ao eleitorado. “Querem que essa eleição seja decidida pelos partidos políticos, em sala fechada, e não por você eleitor que tem o direito de conhecer as propostas”, ressaltou Tabata.
Além disso, a candidata também aproveitou a ocasião para chamar Marçal de covarde. Ela apontou que a postura do candidato ao se recusar a responder suas perguntas e utilizar perfis sociais para se comunicar mostra uma falta de transparência e comprometimento com o debate democrático. Tabata não poupou críticas aos ausentes, destacando a importância do diálogo aberto e transparente com os eleitores.
Entretanto, os motivos da ausência dos candidatos foram justificados sob a alegação de “descontrole” de Pablo Marçal (PRTB). Interlocutores das campanhas alegaram que o adversário descumpre regras estabelecidas pelas organizações do debate, o que tem causado descontentamento nas equipes. Oficialmente, as equipes alegaram incompatibilidade de agendas como motivo principal para a ausência no evento.
“Posso não ir a outros. Se não houver debate dentro do mínimo de propostas e civilidade, não vai ter mais debate para mim. Não quero sair mais na porrada com ninguém. O último debate foi brincadeira. É muito mais proveitoso ir a uma agenda do que ver gente brigando, discutindo. Tudo tem um limite.” – José Luiz Datena, candidato
“Os meios de comunicação, na minha opinião, precisam tentar se aglutinar porque não soma nada essa quantidade de debate e ver a questão das regras. Não é possível que alguém faça tantos ataques, cortes e fique no ar.” – Ricardo Nunes, candidato à reeleição
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