Protesto em Chicago contra apoio dos EUA a Israel reúne multidão de manifestantes insatisfeitos com Biden, Harris e Trump.




Protesto em Chicago contra apoio dos EUA a Israel

Protesto em Chicago reúne multidão contra apoio dos EUA a Israel

No Parque Union, em Chicago, uma multidão se reuniu para protestar contra o que veem como um genocídio de palestinos na Faixa de Gaza e o apoio dos Estados Unidos a Israel. O alvo dos manifestantes inclui os políticos Joe Biden, Kamala Harris e Donald Trump.

O protesto coincide com o início da convenção nacional democrata na mesma cidade. Após uma briga com as autoridades locais, os manifestantes conseguiram permissão para marchar até o United Center, onde ocorrerão os discursos, incluindo o do presidente dos Estados Unidos.

No início da tarde, a atmosfera era pacífica, com pequenas tensões controladas pela organização pró-Palestina. No entanto, o partido democrata teme que conflitos com manifestantes possam prejudicar a candidata Kamala Harris, evocando o desastre da convenção de 1968 em Chicago.

A maioria do público presente é jovem e engajada em organizações políticas, demonstrando insatisfação com o sistema de dois partidos dos Estados Unidos.

Um dos manifestantes, Sara Sokolinski, de 27 anos, veio de Twin Cities para protestar contra o Partido Democrata e seu sistema considerado antidemocrático. Ela defende políticas populares nos EUA e planeja votar na candidata do Partido Verde, Jill Stein.

Josh Crowell, de 27 anos e membro da organização Alternativa Socialista, destaca a necessidade de um novo partido nos EUA. Ele ressalta a importância de acabar com as guerras, não apenas em Israel e Palestina, mas globalmente.

Outro jovem participante, de 17 anos, envolveu-se no movimento pró-Palestina após assistir a um streamer. Ele critica a postura cínica dos democratas e defende um posicionamento mais verdadeiro em relação aos conflitos no Oriente Médio.

Por outro lado, Tania Unzueta, de 40 anos e integrante da organização latina Mi Jente, planeja apoiar Kamala Harris nas eleições. Ela votou contra Biden nas primárias, mas vê em Kamala a possibilidade de diálogo e mudança em relação aos Latinos nos EUA.

O protesto, organizado por mais de 270 entidades, contou com a participação de milhares de pessoas e teve como pautas o fim do apoio a Israel, a defesa dos direitos de imigrantes, sindicalização e LGBTQIA+, entre outras demandas.

Este evento representa um momento de pressão sobre o Partido Democrata e suas políticas, evidenciando a insatisfação de diversos setores da sociedade com a atual conjuntura política nos Estados Unidos.


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