Grupo aluga imóvel, cava buracos na parede e são presos após subtração de arsenal de armas; loja do proprietário é suspeita de manipulação nas investigações.





Reportagem sobre prisão de grupo envolvido em furto de armas

Fraude em loja de armas resulta na prisão de criminosos

No mês de maio, um grupo de criminosos alugou um imóvel e cavou buracos na parede para subtrair um arsenal de armas de fogo. A ação criminosa foi descoberta hoje, quando a polícia prendeu quatro dos envolvidos. Entre os detidos, está uma mulher de 33 anos e três homens de 35, 39 e 68 anos. Destes, apenas o homem de 39 anos possuía antecedentes criminais relacionados a atentados contra a vida e ao patrimônio.

O dono da loja de armas envolvida no caso é suspeito de manipular as investigações ao registrar números falsos de armas supostamente roubadas. Apesar da tentativa de enganar a polícia, a fraude processual foi descoberta pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que confirmou o roubo das armas, porém em menor quantidade do que havia sido alegado pelo proprietário do estabelecimento.

A quantidade exata de armas subtraídas pelo grupo não foi revelada pela polícia, tampouco se elas foram recuperadas. A investigação também revelou que o empresário comercializava armas de forma irregular e, posteriormente, reportava o roubo dessas armas. Não foi esclarecido se as vendas ilegais eram feitas para alguma facção criminosa, nem há quanto tempo o empresário praticava esse comércio ilícito.

Armas de fogo, munições e acessórios em posse do empresário foram apreendidos com o intuito de evitar sua comercialização ilegal. Até o momento, não foram encontrados vínculos entre o grupo criminoso responsável pelo furto e o empresário.

Os envolvidos no caso responderão por diversos crimes, incluindo falsificação de documentos, uso de documentos falsos, furto qualificado, comércio ilegal de armas de fogo e associação criminosa. As penas previstas variam de 1 a 12 anos de reclusão. A defesa do empresário não foi localizada pelo UOL, e os nomes dos membros do grupo criminoso não foram divulgados. O espaço está aberto para manifestações sobre o caso.


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