Apesar da declaração de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) para a mpox pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o CFM destaca que, até o momento, o risco de contaminação no Brasil é baixo, de acordo com informações do Ministério da Saúde. Em 2024, foram registrados 709 casos confirmados ou prováveis da doença, com 16 óbitos. Em 2022, o número de casos notificados chegou a cerca de 10 mil.
O Conselho ressalta a importância do monitoramento dos casos de mpox para auxiliar na tomada de medidas pelas autoridades sanitárias, visando a prevenção e tratamento adequado dos pacientes. Além disso, a entidade informou que está acompanhando de perto os desdobramentos relacionados ao tema e se colocou à disposição para colaborar em iniciativas preventivas.
Os sintomas da mpox incluem febre, dores no corpo e na cabeça, cansaço, gânglios aumentados, erupções cutâneas, calafrios e fraqueza. As lesões no corpo causam dores e coceira, podendo deixar cicatrizes. O período de incubação sem sintomas varia de seis a 13 dias, mas pode chegar até 21 dias. Pacientes com diagnóstico confirmado de mpox devem se isolar, e aqueles que estiveram em contato com eles também precisam ser monitorados.
Diante desse cenário, é fundamental que os médicos estejam atentos aos sinais e sintomas da mpox para garantir um diagnóstico precoce e um tratamento adequado, colaborando assim com as medidas de prevenção e controle da doença no Brasil.