Possibilidade de novas eleições na Venezuela ganha apoio internacional e pressiona regime de Maduro e oposição.

Recentemente, a possibilidade de novas eleições na Venezuela tem sido discutida e ganhado respaldo na comunidade internacional, aumentando a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro e também sobre a oposição no país. O ex-ministro Celso Amorim foi o primeiro a sugerir informalmente a realização de um novo pleito, porém, agora essa ideia está se fortalecendo.

Nesta quinta-feira (15), durante uma entrevista a uma rádio no Paraná, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que não reconhece a vitória de Maduro e falou pela primeira vez sobre a possibilidade de novas eleições na Venezuela. Segundo Lula, Maduro ainda tem seis meses de mandato e poderia convocar um novo pleito, com a participação de todos os candidatos e a observação de olheiros internacionais.

Além disso, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, divulgou em suas redes sociais os pilares de um plano para uma solução pacífica para a crise venezuelana. Esse plano inclui o fim de todas as sanções contra o país, além de uma anistia nacional e internacional para chavistas e membros da oposição.

Essas propostas vêm em um momento crucial para a Venezuela, que enfrenta uma grave crise política e econômica. A comunidade internacional está cada vez mais preocupada com a situação no país e tem pressionado tanto o governo de Maduro quanto a oposição a buscarem uma solução democrática e pacífica para a crise.

Diante desse cenário, a discussão sobre a realização de novas eleições na Venezuela ganha mais força e o apoio de líderes políticos importantes, como Lula e Petro, mostra que há um interesse real em buscar uma saída para a crise que respeite a vontade do povo venezuelano e promova a reconciliação nacional. Resta agora saber se as partes envolvidas estão dispostas a considerar essa possibilidade e dar um passo em direção à resolução do impasse político no país latino-americano.

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