Operação Ordo: Governador do Rio de Janeiro promete triplicar ações contra o crime organizado na zona Oeste da cidade




Governador do Rio de Janeiro mantém Operação Ordo para combater o crime organizado na zona Oeste

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), anunciou nesta quinta-feira (15) que o governo estadual irá manter a Operação Ordo, uma ação integrada entre as polícias Civil e Militar, com o objetivo de combater o crime organizado em comunidades da zona Oeste do Rio de Janeiro.

Segundo Castro, em um mês de operação, as organizações criminosas sofreram um prejuízo estimado em R$ 7 milhões.

“Quanto mais eles tentarem intimidar, mais forte seremos. Não recuaremos diante de criminosos. Vamos continuar combatendo. Se eles aumentarem a aposta, triplicaremos nossa resposta”, afirmou o governador.

A Operação Ordo foi iniciada em 15 de julho e é considerada uma ação permanente que envolve as polícias Civil e Militar, com o apoio de concessionárias, abrangendo 16 comunidades em seis bairros da zona Oeste do Rio de Janeiro.

O governo enfatiza que, além de combater o crime, o objetivo é enfraquecer financeiramente as organizações criminosas que atuam nas comunidades fluminenses.

“A dinâmica das organizações criminosas mudou. Não se trata mais de falta de infraestrutura social, é uma questão de negócios. Se não atuarmos nesse aspecto, nosso trabalho não será eficaz. São negócios que servem ao crime organizado”, explicou Castro, destacando também o investimento em inteligência pelas forças de segurança do estado.

Na última terça-feira (13), um condomínio com mais de 40 construções irregulares no Complexo da Maré, no Norte da cidade do Rio de Janeiro, começou a ser demolido por uma força-tarefa composta pelos governos Municipal, Estadual e Ministério Público do Estado.

As autoridades informaram que a estrutura foi erguida sem autorização da Prefeitura e está relacionada a uma investigação sobre lavagem de dinheiro ligada ao tráfico de drogas na região.

A operação visa não só desmantelar o esquema criminoso, mas também investigar crimes ambientais e organizacionais, identificando os responsáveis pelas construções, conforme destacado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.


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