Durante seu pronunciamento, a ministra destacou que a Constituição estabelece o acúmulo de cargos de ministros do STJ no TSE, reforçando a legalidade dessa prática. Ela elogiou o trabalho de Alexandre de Moraes à frente do TSE, chamando-o de “grande ex-presidente” e ressaltando a importância de seu papel para o país. Cármen Lúcia também fez referência às notícias veiculadas pela imprensa, em especial pelo jornal Folha de S. Paulo, que levantaram questionamentos sobre a conduta do ministro.
O destaque nas reportagens foi o suposto uso de meios informais por parte de Moraes para solicitar relatórios produzidos pelo TSE sobre investigados em inquéritos no STF, o que posteriormente resultou em sanções aplicadas pelo próprio ministro. Cármen Lúcia enfatizou que as condutas dos ministros que acumulam cargos no STF e TSE devem ser transparentes e garantir a lisura do processo eleitoral, reafirmando o compromisso da corte eleitoral com esses princípios.
Após a repercussão das notícias, outros ministros do STF saíram em defesa de Alexandre de Moraes, assegurando a regularidade de seus atos e negando qualquer irregularidade em sua conduta. O próprio ministro reafirmou a legalidade de suas ações durante uma sessão plenária do Supremo, enfatizando que não há nada a esconder e que seguiu todos os procedimentos de forma regular.
Diante da polêmica, a postura da ministra Cármen Lúcia e dos demais ministros do STF em apoiar e defender a atuação de Alexandre de Moraes demonstra a união e comprometimento da corte com a transparência e a imparcialidade no exercício de suas funções. A garantia da liberdade do eleitor e a lisura do processo eleitoral são princípios inegociáveis para o bom funcionamento da democracia no Brasil.