Chimpanzé Tião: O Candidato que Conquistou 400 Mil Votos e Virou Celebridade Política no Rio de Janeiro em 1988.[embed]https://www.youtube.com/watch?v=yo58mNAsFIc[/embed][embed]https://www.youtube.com/watch?v=eWZa3nf52Pg[/embed][embed]https://www.youtube.com/watch?v=lCkIHErMaAU[/embed]






Artigo: A Curiosa História do Macaco Tião, Candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro

Artigo: A Curiosa História do Macaco Tião, Candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro

No ano de 1988, durante o período eleitoral no Rio de Janeiro, uma história inusitada marcou a trajetória política da cidade. Famoso por suas travessuras no zoológico local, o macaco chamado Tião surpreendeu a todos ao se tornar um candidato à Prefeitura.

Apresentado ao público pelas páginas da revista humorística Casseta Popular, Tião recebeu o apoio do jornalista Fernando Gabeira e tornou-se uma opção de voto bem peculiar. Com uma campanha divertida e um slogan marcante – “Tião, Tião, o candidato do povão” – o macaco conquistou os eleitores e recebeu cerca de 400 mil votos.

No entanto, devido às regras eleitorais da época, a candidatura de Tião não foi validada pelo Tribunal Regional Eleitoral. Mesmo assim, o macaco entrou para o Guinness World Records como o chimpanzé mais votado do mundo, gerando curiosidade sobre possíveis outros casos semelhantes.

Apesar da não oficialização de sua candidatura, Tião deixou sua marca na história política do Rio de Janeiro. Em 1996, com a implementação das urnas eletrônicas, situações como essa se tornaram inviáveis, e apenas candidatos previamente registrados passaram a receber votos.

Infelizmente, em 1996, Tião faleceu devido a complicações da diabetes, aos 33 anos de idade. Seus restos mortais foram preservados no Centro de Primatologia do Estado do Rio de Janeiro, em Guapimirim, e um documentário dirigido por Alex Levy-Heller retratando a campanha política de 1988 foi lançado em 2017.

A história do Macaco Tião, o Candidato do Povo, permanece viva na memória dos cariocas e nos anais da política brasileira, como um exemplo único e curioso de envolvimento popular em momentos eleitorais.


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