Em maio, o setor havia registrado uma alta de 0,9%, o que evidencia uma reversão na tendência de crescimento das vendas. No entanto, quando analisamos as variações em relação ao mesmo período do ano passado, o varejo apresentou um aumento de 4%, indicando um cenário de recuperação.
Os segmentos que mais contribuíram para a queda de 1% em junho foram os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas, fumo, outros artigos de uso pessoal e doméstico, tecidos, vestuário, calçados e livros, jornais, revistas e papelaria. Por outro lado, as atividades de combustíveis e lubrificantes, equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, e móveis e eletrodomésticos registraram crescimento nesse período.
Além disso, a receita nominal apresentou uma queda de 0,1% em relação a maio, mas teve um aumento significativo de 9% em comparação com junho do ano anterior. No acumulado do ano e nos últimos 12 meses, a receita também apresentou crescimento, refletindo um cenário positivo para o setor varejista.
No que diz respeito ao varejo ampliado, que inclui os ramos de veículos e materiais de construção, o volume de vendas teve um aumento de 0,4% em junho. Os materiais de construção registraram alta de 4,8%, enquanto veículos, motos, partes e peças tiveram um aumento de 3,9%.
Em resumo, apesar da queda no volume de vendas no varejo em junho, as perspectivas para o setor continuam otimistas, com crescimento nas receitas nominais e em alguns segmentos específicos, o que pode indicar uma recuperação gradual da economia.