Durante a sessão do STF, o ministro ressaltou que todas as ações estavam relacionadas à investigação de atos ilícitos de indivíduos relacionados aos inquéritos sobre milícias digitais e disseminação de fake news. Moraes destacou ainda que as requisições de informações dos perfis nas redes sociais eram indispensáveis para a preservação das provas, uma vez que várias postagens incitavam atos antidemocráticos, golpes de Estado e ameaças contra membros da Corte.
O ministro enfatizou que não há nada a esconder e que todos os procedimentos foram devidamente documentados, com acompanhamento da Polícia Federal e da Procuradoria. Além disso, Moraes recebeu o apoio dos ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes durante a sessão.
Barroso classificou a controvérsia como uma “tempestade fictícia”, ressaltando que as informações solicitadas por Moraes eram públicas e diziam respeito a pessoas sob investigação da Corte. Já Mendes defendeu a atuação do colega e criticou as acusações infundadas sobre sua conduta.
Em meio a essas polêmicas, Alexandre de Moraes busca esclarecer e reforçar a legalidade de seus procedimentos durante sua gestão no TSE, destacando a importância de investigações que visam garantir a integridade do processo democrático diante de possíveis atos ilícitos. O debate em torno dessas questões mostra a relevância do papel do Judiciário na garantia da transparência e do cumprimento da lei.