Escândalo: Clã Bolsonaro envolvido em transações de imóveis com dinheiro vivo desde 2006





Reportagem sobre transações em dinheiro vivo

  • Banco Santander: R$ 54.982,00
  • Banco Bradesco: R$ 104.000,00

Compras em dinheiro vivo

Em agosto de 2022, o UOL citou bens de Renato em reportagem sobre compra de imóveis pelo clã Bolsonaro com dinheiro vivo. Na época, ele era candidato à Prefeitura de Miracatu.

A reportagem revelou que, em 2008, Renato pagou em espécie por dois imóveis, que ficaram no nome da mãe do presidente. Em 2011, os imóveis foram doados a Luiz Paulo Leite Bolsonaro, filho de Renato.

Em 2006, Renato já havia participado de uma transação de imóvel com dinheiro em espécie, envolvendo diretamente o presidente Bolsonaro. Jair comprou do irmão o imóvel em que funciona seu escritório político no Rio, uma casa no bairro de Bento Ribeiro, no Rio de Janeiro, por R$ 40 mil. O valor também foi quitado em espécie. Procurado pelo UOL na época, Renato não quis se manifestar.

Em 2016, uma reportagem do SBT mostrou que Renato, embora nomeado como assessor especial parlamentar na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), não aparecia para trabalhar. Após a revelação, ele acabou exonerado.


No mês de agosto de 2022, o site UOL divulgou uma matéria reveladora sobre transações financeiras envolvendo o político Renato e o clã Bolsonaro. Segundo a reportagem, Renato, na época candidato à Prefeitura de Miracatu, realizou a compra de imóveis utilizando dinheiro em espécie. Em 2008, ele teria pagado diretamente em espécie por dois imóveis, que posteriormente foram colocados em nome da mãe do presidente Bolsonaro. Posteriormente, em 2011, os imóveis foram doados ao filho de Renato, Luiz Paulo Leite Bolsonaro.

Essa não foi a primeira vez que Renato esteve envolvido em transações imobiliárias com dinheiro vivo. Em 2006, ele participou de uma transação direta com o presidente Bolsonaro, vendendo uma casa onde funcionava o escritório político do presidente no Rio de Janeiro por R$ 40 mil, também pagos em espécie. Quando procurado pelo UOL para comentar o assunto, Renato optou por não se manifestar.

Além disso, em 2016, uma reportagem do SBT apontou que Renato, apesar de ser nomeado como assessor especial parlamentar na Assembleia Legislativa de São Paulo, não comparecia para trabalhar. Após a exposição desse fato, ele acabou sendo exonerado do cargo.

Essas revelações levantam questionamentos sobre a conduta do político e sua relação com o clã Bolsonaro, bem como sobre a legalidade das transações realizadas em dinheiro vivo. A polêmica envolvendo Renato e suas compras em espécie certamente continuará a ser debatida e investigada no cenário político brasileiro.

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