Armamento termobárico utilizado em ataque na Rússia
Após se espalhar pelo ar como uma nuvem, o combustível é acendido. Depois da deflagração e da onda de pressão, a explosão consome o oxigênio circundante, já que a carga não possui oxidante próprio. Em seguida, forma-se vácuo ou, mais precisamente, uma fase de pressão negativa.
Bombas de vácuo possuem enorme poder de destruição. A ONG Human Rights Watch cita um estudo da CIA a respeito: “Quem estiver próximo ao ponto de deflagração é aniquilado. Os mais distantes provavelmente sofrerão danos internos, portanto invisíveis, como rompimento dos tímpanos, traumatismos cerebrais, lesão dos pulmões e de outros órgãos, possivelmente cegueira.”
Uso condenado, poder de destruição elevado
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, o armamento de meia tonelada foi utilizado contra um local de deslocamento de “mercenários estrangeiros” na periferia sul de Sudzha, na região de Kursk, lançado por um caça supersônico Su-34.
O uso de armas termobáricas é amplamente condenado por organizações internacionais de direitos humanos, e ainda não se sabe o número de baixas ucranianas provocadas pelo ataque russo.
O Ministério da Defesa também reivindicou o abatimento de 32 drones da Ucrânia na região de fronteira, sendo 26 em Kursk e seis em Yaroslavl.