Parlamento venezuelano, sob controle chavista, aprova leis controvertidas em meio a denúncias de fraudes na reeleição de Maduro.





Fascismo, redes sociais, ONGs, ódio: o Parlamento venezuelano, controlado pelo chavismo, abriu caminho nesta terça-feira (13) para a aprovação de leis controversas que, segundo os críticos, apontam para a incriminação da oposição, que denuncia fraudes na reeleição do presidente Nicolás Maduro.

O governante de esquerda foi proclamado vencedor com 52% dos votos para um terceiro mandato de seis anos, até 2031. A oposição, liderada por María Corina Machado, reivindica a vitória do seu candidato Edmundo González Urrutia nas eleições de 28 de julho, o que o presidente considerou um incitamento a um “golpe de Estado” e a uma “guerra civil”.

A sua reeleição gerou protestos que deixaram 25 mortos, 192 feridos e mais de 2.200 detidos, em meio a apelos dos Estados Unidos, da Europa e de vários países latino-americanos para que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) apresentasse as informações detalhadas da eleição.

O Parlamento venezuelano, sob o controle do chavismo, está causando polêmica ao avançar com a aprovação de leis que levantam suspeitas de incriminação da oposição. As alegações de fraude nas eleições presidenciais que garantiram a reeleição de Nicolás Maduro têm provocado tensões e protestos no país.

Nicolás Maduro foi declarado vencedor com uma margem estreita de 52% dos votos, assegurando um terceiro mandato que se estenderá até 2031. No entanto, a oposição contesta os resultados e afirma que seu candidato, Edmundo González Urrutia, é o verdadeiro vencedor das eleições de julho.

Os protestos resultaram em um saldo trágico de 25 mortos, 192 feridos e mais de 2.200 detidos. Organizações internacionais e vários países estão pedindo transparência ao Conselho Nacional Eleitoral para esclarecer as dúvidas em torno do processo eleitoral.


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