Motorista acusado de lesões corporais e embriaguez ao volante tem inocência reconhecida pela Justiça em caso de blitz policial.

O caso da blitz policial que resultou na morte de um passageiro em Brasília tem tomado contornos polêmicos e divido opiniões.

A sentença do juiz Paulo Giordano foi motivo de alívio para a defesa do acusado, que viu a decisão como uma forma de corrigir uma suposta injustiça. Segundo o advogado Wilibrando Albuquerque, seu cliente, Raimundo Cleofas, foi privado de sua liberdade de forma arbitrária e, finalmente, teve sua inocência reconhecida em relação ao crime mais grave que lhe foi imputado.

Ainda que a atitude do acusado tenha sido considerada reprovável, arriscada e irresponsável, o juiz ressaltou que não ficou comprovada a intenção dolosa de cometer um crime contra a vida. Dessa forma, o caso foi enquadrado como lesões corporais, desobediência e embriaguez ao volante.

Detalhes do incidente

No dia 29 de outubro de 2023, durante uma blitz da Polícia Militar como parte da Operação Álcool Zero, o motorista da BMW 320i branca se recusou a parar o veículo e acelerou, tentando fugir. Nesse momento, um policial foi atingido e os agentes de segurança reagiram atirando contra o carro.

O passageiro do veículo, identificado como Renan Malta Teles, de 24 anos, acabou sendo atingido pelos disparos e veio a óbito no local após o atendimento do SAMU.

A decisão do juiz causou alvoroço na opinião pública e dividiu opiniões, levantando debates sobre o uso da força policial e a responsabilidade dos envolvidos em situações como essa. No entanto, é papel da justiça avaliar cada caso de forma imparcial e baseada nas evidências apresentadas durante o processo.

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